Busca Rápida

MUDANÇA NO CAMINHO PARA CHEGAR AO SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA




MUDANÇA NO CAMINHO

PARA CHEGAR AO
SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA

Todos os usuários do SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA devem ter ouvido falar que a promotoria pública de meio ambiente de Santo André estava tentando fechar a parte andreense da estrada que leva ao nosso parque religioso. Depois de muitos recursos e de extintos todos os prazos estabelecidos por decisão judicial, a solicitação da promotoria foi aceita e o judiciário permitiu que essa atitude descabida fosse levada a cabo.

Pois bem meus queridos, hoje (31 de agosto) o céu amanheceu em prantos e alagou a cidade. No momento que escrevo essas palavras, Inhaçã balança efusivamente as folhas das árvores reconhecendo minha dor.

Quero deixar claro que o SANTUÁRIO NÃO ESTÁ FECHANDO, apenas mudaremos o caminho para chegar, porém, não consigo entender a razão pela qual algumas pessoas acham que fechar uma estrada que existe há cem anos e abrir outra (no meio da mata nativa) é preservar o meio ambiente, e vejam bem, são ambientalistas que estão lutando com todas as forças para que isso ocorra.

Os Prefeitos municipais de Santo André e de São Bernardo do Campo posicionaram-se totalmente contra esse fechamento da estrada por entender o mesmo que qualquer leigo: a abertura de uma nova estrada causará mais danos ambientais maiores do que a conservação da estrada que já existe.

Quero dizer a todos que acredito realmente não estar sozinho nessa luta. Sei que posso contar com a ajuda de todos e, muito particularmente com os nossos Guias e Orixás. Procuro sempre me lembrar: a vida é uma caminhada para evoluir e purificar nossas almas e também as das pessoas que nos rodeiam. Por isso, creio que precisaremos passar por isso, se não for para nós, certamente será para aqueles que nos rodeiam.

Nós umbandistas sabemos exatamente o que significa a palavra preconceito. Já vivemos momentos piores e sempre saímos vitoriosos. Como diz Carlos Drummond de Andrade:

“No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meu caminho
Tinha uma pedra
No meu caminho tinha uma pedra”.

Acabei de me lembrar: SOU FILHO DE XANGÔ. Pedras não serão obstáculos para mim!

ATENÇÃO: O SANTUÁRIO CONTINUA FUNCIONANDO NOS DIAS E HORÁRIOS NORMAIS

Segue alternativa de caminho:

Ø Do centro de Santo André siga pela Avenida Perimetral;

Ø No final dela contorne pela esquerda a Estátua dos Imigrantes (em frente ao McDonald’s) e siga pela Avenida Santos Dumont – seguir a placa POUPA-TEMPO DA SAÚDE;

Ø Passe sob o Viaduto da Avenida D. Pedro I e entre na primeira à direita (Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo). Essa avenida tem as duas pistas divididas por um rio e passa em frente aoEstádio de Futebol Bruno José Daniel – seguir a placa CIRCUITO VERDE;

Ø Siga até o final, contorne à esquerda, e mantenha-se à direita até o semáforo (final da rua);

Ø No semáforo vire à direita (Estrada do Pedroso);

Ø Contorne o Largo da Cata Preta e siga em frente pela Estrada do Pedroso. Passará pela antiga Estação do Teleférico (à direita) e pelo Grupamento Ecológico da Guarda Municipal (à esquerda);

Ø Continue seguindo em frente passando pelo Parque Miami até o final do asfalto;

Ø Cruze por baixo do Rodoanel (pequeno trecho asfaltado). Em seguida volta a ser estrada de terra;

Ø Siga pela estrada de terra até chegar ao SANTUÁRIO.

Se tiver alguma dificuldade durante o trajeto ligue para 4338-0946 ou 4338-0261.


Pai Ronaldo Linares
SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA
Vale dos Orixás
4338-0946 / 4338-0261
www.casadepaibenedito.com.br
www.santuariodaumbanda.com.br






Órgãos ou entidades públicas ou privadas


Órgãos ou entidades públicas ou privadas
sem fins lucrativos poderão inscrever suas propostas
A Secretaria Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR, divulgou no inicio de agosto, a Chamada Pública 01/2011 para seleção de projetos que visem ao mapeamento dos Clubes Sociais Negros do sul e sudeste do país. Órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos poderão inscrever suas propostas. Serão contemplados dois projetos, no valor máximo de R$250 mil cada, sendo um por região. A íntegra do Edital pode ser lida através do link:http://www.seppir.gov.br/destaques/chamada-publica/Edital_Mapeamento_Clubes_Sociais_Negros_040811.pdf .
A finalidade deste chamamento é a realização de mapeamento dos Clubes Sociais Negros, possibilitando o conhecimento da história negra no Brasil e, por conseguinte, facilitando a execução de ações voltadas ao apoio e manutenção da memória destas entidades. As iniciativas selecionadas serão executadas a partir de convênio ou termo de cooperação técnica firmado com a SEPPIR para realização de pesquisa, organização e cadastro dos Clubes Sociais Negros.
As propostas de Convênios deverão ser cadastradas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Siconv), junto ao Órgão 20126 – Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Programa nº 2012620110056 Chamada Pública, no portal de Convênios (www.convenios.gov.br). Já os Termos de Cooperação deverão ser encaminhados, em envelope lacrado, para o endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 9º andar, Brasília-DF, CEP: 71.054-906, contendo na frente do envelope a identificação “Região Sul ou Região Sudeste”, conforme proposta apresentada.
Segundo conceituação de Oliveira Silveira, articulador e membro da Comissão Nacional dos Clubes Sociais Negros, estas entidades são espaços associativos do grupo étnico afro-brasileiro, originário da necessidade de convívio social deste segmento, voluntariamente constituídos, com caráter beneficente, recreativo e cultural, desenvolvendo atividades num espaço físico próprio.
Fonte: SEPPIR

A Polêmica das Aulas de Religião


Escolas públicas brasileiras, são hoje um espaço de doutrinamento religioso. Dos 25 livros analisados, religiões afro ficam com apenas 3% das menções
A Polêmica das Aulas de Religião
Apesar de o Brasil ser um país laico, tanto a Constituição quanto a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), possuem artigos que garantem o ensino religioso na rede pública. A laicidade do Estado no Brasil é garantida oficialmente desde a Constituição Federal de 1891 quando o País ainda era chamado de República dos Estados Unidos do Brasil. Mas, se a lei determina este caráter do Estado, por que o ensino religioso é disciplina obrigatória da educação básica?
Da legislação aos materiais didáticos, não existe consenso sobre o ensino religioso. A oferta do ensino religioso nas escolas públicas de ensino fundamental como disciplina obrigatória, porém de matrícula facultativa, é garantida atualmente pelo artigo 210 da Constituição Federal de 1988 e pelo artigo 33 da LDB, alterado pela última vez em 1997. Apesar de se constituir “disciplina dos horários normais”, cabe aos sistemas de ensino (municipais ou estaduais) e não ao Ministério da Educação definir o conteúdo do ensino religioso, bem como as regras para habilitação e admissão dos professores.
Por causa da evidente contradição entre o caráter laico do Estado previsto pela Constituição e as modalidades ministradas de ensino religioso, a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, entrou no final de julho com uma ação indireta de inconstitucionalidade (ADI 4439), enviada ao Supremo Tribunal Federal, pedindo a interpretação de normas para deixar claro que “o ensino religioso em escolas públicas só pode ser de natureza não-confessional, com proibição de professores na qualidade de representantes das confissões religiosas”.
Para a vice-procuradora, a única forma de compatibilizar a laicidade do Estado com o ensino religioso nas escolas públicas é por meio de um conteúdo que consista na exposição das doutrinas, das práticas, da história e de dimensões sociais das diferentes religiões – bem como de posições não-religiosas, como ateísmo e agnosticismo – sem qualquer tomada de partido. A falta de equidade na abordagem das diferentes crenças existentes fica evidente na análise dos materiais didáticos. No livro Laicidade e ensino religioso no Brasil, originado a partir do projeto “Livros didáticos de ensino religioso e diversidade cultural”, patrocinado pela Unesco, a presença das religiões cristãs é muito superior às outras manifestações religiosas.
Enquanto nos 25 livros analisados conteúdos (textos, imagens, símbolos, etc) relativos às doutrinas cristãs aparecem na proporção de 65%, as religiões afro-brasileiras ficam com apenas 3% das menções. “O que mostramos é que há o que nós chamamos de etnocentrismo cristão, essencialmente católico, ou seja, religião é um fenômeno católico cristão. E a diversidade da cultura brasileira praticamente não existe”, explica Debora Diniz sobre os resultados da pesquisa.
Como estes materiais didáticos não precisam passar pela aprovação do MEC, os conteúdos ficam na responsabilidade dos sistemas de educação que selecionam os livros e das editoras que os produzem. Para a publicação Laicidade e ensino religioso no Brasil, foram analisados livros de editoras seculares e religiosas. Apesar de a maioria também possuir obras didáticas já aprovadas pelo MEC, os mesmos critérios gerais que deveriam ser respeitados nestas publicações nem sempre são seguidos, como não conter discriminação, homofobia, etc., o que parece estar longe de ser desemaranhado.
Fonte: Bem Paraná


0

Olubajé


Olubajé

Olubajé é um ritual anual para Obaluaiê e só é feito em casas de Candomblé, sendo obrigatório em casas onde haja feito um Yawo de Obaluaiyê há menos de sete anos ou o próprio Zelador ou Zeladora seja deste Orixá.
Olubajé é uma palavra de origem Iorubana e significa Olú : Aquele Que; Ba : Aceita; Je : Comer.
Olubajé
Diz uma lenda que Xangô, um Rei muito vaidoso, deu uma grande festa em seu palácio e convidou todos os Orixás, menos Obaluaiyê, pois as suas características de pobre e de doente assustavam o rei do trovão. No meio do grande cerimonial todos os outros Orixás começaram a notar a falta do Orixá Rei da Terra e começaram a indagar o porquê da sua ausência, até que um deles descobriu de que ele não havia sido convidado.
Todos se revoltaram e abandonaram a festa indo a casa de Obaluaiyê pedir desculpas, Obaluaiyê recusava-se a perdoar aquela ofensa até que chegou a um acordo; daria uma vez por ano uma festa em que todos os Orixás seriam reverenciados e este ofereceria comida a todos desde que Xangô comesse aos seus pés e ele aos pés de Xangô.
Nascia assim a cerimónia do Olubajé. Porém, existem diversas outras lendas que narram outros motivos sobre o porquê de Xangô e Ogum não se manifestarem no Olubajé.
Aqui vou contar um resumidamente o que acontece nessa cerimónia:
Nesse dia todo o terreiro se encontra ornamentado na cor deste Orixá, Obaluaiyê – devo ressaltar que essa é a única cerimónia dentro do Candomblé que dispensa o Ipadé de Exú.
Chega a hora e o Babalorixá ou a Yalorixá faz soar o adjá, forma-se uma fila indiana, trazendo panelas de barro ornamentadas com faixas, todas elas contendo as comidas de todos os Orixás com excepção da comida do Orixá Xangô; à frente estará a Yalorixá ou o Babalorixá seguida por uma filha de Iansã, carregando uma esteira, uma outra com um pote na cabeça contendo a bebida sagrada das cerimónia chamada de Aluá, mais uma com um vasilhame de barro cheia de Ewe Lara (folha de mamona) a qual servirá de prato para as comidas; logo em seguida mais 21 pessoas ou 7 – estes são os números das comidas oferecidas – transportarão vasilhames de barro à cabeça, trazendo-os para o centro da sala, onde serão colocados sobre a esteira, formando assim a mesa do banquete.
É importante ressaltar que todos, como numa cerimónia de um Bori, inclusive os assistentes, deverão estar descalços.
Em seguida, três dos iniciados mais antigos servem as comidas, colocando um pouco de cada uma das comidas existentes no banquete sobre uma folha de mamona que serve de prato. Todos os presentes na cerimónia devem comer um pouco de cada uma das comidas, utilizando apenas as mãos para comer, e é também obrigatório que todos dancem ao som das músicas e cantigas que vão sendo entoadas em louvor do Orixá.
Todos batem palmas pausadamente – paó – saudando Obaluayê. Com voz forte e cheia de entusiasmo, esta frase melodiosa ecoa:
Omulú Kíí bèrú já__Kòlòbó se a je nbo
Kòlòbó se a je nbo__Kòlòbó se a je nbo__Aráayé.
Omulú não teme a briga.
Em sua pequena cabaça traz axé e feitiço.
Fonte:
http://ocandomble.wordpress.com


Andropausa, a “menopausa” masculina



Andropausa, a “menopausa” masculina
Muito se fala sobre a saúde da mulher, um assunto que sempre está em destaque, com diversas informações de como cuidar da tensão pré-menstrual (TPM), os tipos de câncer, inclusive as alterações hormonais que modificam as funções do corpo feminino, como a menopausa. E se engana quem pensa que só as mulheres sofrem com tais alterações. Pouco se fala sobre os problemas hormonais masculinos, como exemplo a andropausa, que influencia na qualidade de vida masculina.
De acordo com o Dr. Cristovão Machado Barbosa, urologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, o termo andropausa é facilmente compreendido, mas na verdade é inapropriado. “É preciso nos conformar com algo que satisfaça a ciência e a necessidade da compreensão das pessoas em geral. O termo médico mais apropriado seria Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino ou DAEM”, informa.
O DAEM é caracterizado pela queda do hormônio testosterona, e acredita-se que 20% dos homens com mais de 50 anos irão apresentar esse declínio, que chega a 1% ao ano a partir dos 30. É diagnosticado em laboratório e pode acompanhar os seguintes sintomas: diminuição gradual da libido e do desejo sexual, diminuição da massa muscular e óssea, depressão e alterações de humor e aumento da gordura corpórea. Por trazer diversas mudanças na vida dos homens essa fase pode causar queda na autoestima e tendência à solidão, fatores que afetam negativamente a vida sexual.
O tratamento mais indicado é a reposição hormonal, que pode melhorar não somente a sexualidade, mas a qualidade de vida em geral, o desempenho mental e do trabalho. “Como alternativas de tratamento, essa reposição pode ser feita por diversas vias, dando-se preferência, até o momento, ao uso intramuscular, com intervalo de duas a três semanas ou aplicações a cada três meses, ou também por meio de adesivos ou gel”, ressalta o Dr. Cristovão Machado Barbosa.
No entanto, devemos ficar atentos para pacientes no qual tal reposição é contra indicada, como por exemplo, os portadores de câncer de próstata que possuem um aumento benigno dessa região, homens com sintomas urinários ou apneia do sono não tratada. Pacientes que fazem reposição hormonal devem ser controlados semestralmente com exames de PSA (Antígeno Prostático Específico), dosagens de testosterona, hemograma, exames de função hepática e toque retal.
Fonte: São Cristóvão Saúde

A ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas



A ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres seleciona, até o dia 30 de maio de 2011, profissional com graduação em Jornalismo para ministrar o Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas e administrar blog e redes sociais relacionados ao curso. Faça aqui o download do termo de referência com informações sobre a vaga e do formulário Personal History Form para candidatura.

A iniciativa está programada para acontecer em oito cidades: Maceió (AL); Manaus (AM); Fortaleza (CE), Belém (PA), Recife (PE), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). Cada curso deverá ser realizado pelo período de dois dias, com uma carga horária total de oito horas. Podem participar da seleção jornalistas diplomados/as com conhecimento avançado das temáticas gênero, raça e etnia, por meio da comprovação de experiência profissional ou acadêmica na área, produção de publicações ou reportagens sobre o tema, ou pela participação em eventos com foco em gênero, raça e etnia; experiência comprovada em redação (veículos de comunicação); e disponibilidade para viagens.

O curso será ministrado baseado em plano pedagógico fornecido pela ONU Mulheres, por meio do Programa Interagencial para a Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia e do Programa Regional de Gênero, Raça, Etnia e Pobreza, e pela FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas, assim como outros materiais pedagógicos tais como matérias ilustrativas e vídeos.

Cooperação – ONU Mulheres e FENAJ
O Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas é uma das ações previstas no Memorando de Entendimento firmado entre a ONU Mulheres e a FENAJ no 34º Congresso Nacional dos Jornalistas.

São os termos da esfera de cooperação: apoio da ONU Mulheres à realização de ações da FENAJ para o enfrentamento do racismo, sexismo e etnocentrismo; especialização de jornalistas nas temáticas de gênero, raça e etnia; incentivo à criação de instâncias organizativas de gênero e raça nos sindicatos de jornalistas com a finalidade de implementar políticas de combate ao racismo, ao sexismo e ao etnocentrismo e promoção da igualdade; realização do censo do jornalismo brasileiro; adoção da autodeclaração étnicorracial nas fichas sindicais; apoio às políticas focalistas.

Visitantes